segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um mês do outro lado do mundo

Hoje completamos um mês de China. O que dizer desses primeiros dias do outro lado do mundo?

A vida aqui, pelo menos por enquanto, superou minhas expectativas em todos os aspectos. Não que eu esperasse não gostar, mas porque, confesso, não dá pra não chegar apreensiva com o “novo” que vem pela frente. E minha maior preocupação era com relação à adaptação das meninas. Mas fomos recebidos com muito amor e carinho pelos novos amigos e as crianças logo se enturmaram, facilitando as coisas.
Não é fácil viver num país de cultura e hábitos tão diferentes, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças. É só encarar tudo de “peito aberto” e não ter medo de se adaptar às novidades. É assim em todo canto do mundo. Alguns têm facilidade em se adaptar ao novo e outros não. Já me mudei pra lá e pra cá, então já estou “vacinada”. Essa é uma vantagem.
A maior dificuldade tem sido a língua. O chinês não é tão difícil assim, acho até mais fácil do que o português, porque não é preciso flexionar verbo, não tem artigo... O problema é que as pessoas falam muito rápido e com uma puxada de “r” no final. Sotaque de interior do Brasil. Mas até que ando me virando bem com o pouco que sei. Tenho procurado aprender algumas palavrinhas básicas, e já sei que chegar falando em chinês já abre caminho para um bom atendimento.
Conhecer a China era algo que estava longe nos meus sonhos. País distante, passagem cara. Mas o destino nos trouxe até aqui e estamos tentando aproveitar da melhor maneira possível essa grande oportunidade. Méritos para o meu querido marido em sua brilhante e orgulhosa carreira. Está aqui porque merece!
É admirável ver como a China é um país moderno. Isso surpreende porque há cerca de 30 e poucos anos isso aqui era um país fechado, que vivia em dificuldade, com um povo sofrido. Tudo bem que estamos morando na capital, num bairro de classe alta. Sei que no interior as coisas são diferentes, ainda há muita pobreza, mas não dá para negar que a China evoluiu e está evoluindo cada dia mais e mais. Sair à noite em Beijing, por exemplo, é admirar uma cidade que brilha como as luzes que enfeitam quase todos os prédios. Li muito e me deparei com muitas críticas negativas sobre o país. Mas cada um vê e encara as coisas do seu jeito. Como em todos os lugares existem os prós e contras.
A rotina de alguns chineses segue o padrão militar – os empregados do nosso condomínio, por exemplo, marcham, toda manhã, e ficam perfilados ouvindo as instruções do chefe. Os soldados que guardam as embaixadas também. Eles ficam como estátuas e giram apenas o rosto, de forma mecânica: direita, centro, esquerda, centro, direita... Ficam o tempo todo assim. Devem sair com dor no pescoço! As coisas aqui são controladas, organizadas dentro do padrão dos países socialistas/comunistas, mas a vida do chinês, pelo menos aqui na capital, parece ser uma vida muito boa.
Temos muito pra conhecer ainda. A aventura está apenas no início, mas posso garantir que, até aqui, está valendo a pena.
Retrô do 1º mês
Alguns dos novos e queridos amigos.

Sonho realizado.

Se preparando para as Olimpíadas de Inverno.

Garotada sempre animada.


Andando de riquixá pela 1ª vez.

Na moda como as chinesas.

O marido também entra na brincadeira.

Amigas de todas as farras.

Diversão garantida.

Comprinhas básicas.


Muito barato.

 
Aprendendo a comer com kuàizi - pauzinhos.

Apreciando a comida.

Chegada do Ano do Dragão.


Passeando pela história.


Enfrentando o frio.


Chinesinha mais linda.








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