segunda-feira, 26 de março de 2012

O aquecimento já era!

Aqui em cima no hemisfério norte o inverno foi embora e chegou a primavera. Mas quem disse que o frio acabou? A temperatura está bem mais alta, em torno de 14 graus durante o dia, caindo para uns 8 durante a noite. Só que para mim ainda continua frio. E como aqui na China para certas coisas não se tem escolha, os chineses já cortaram o sistema de calefação. É assim mesmo. Tá com frio? E daí? O aquecimento já era querida! Você vai dormir com a casa quentinha e, no dia seguinte, acorda com ela geladinha. Tá, tô exagerando. Mas aqui dentro está um pouquinho frio. Eles aqui determinam quando e até quando o sistema de aquecimento funciona, assim como acontece no verão com o ar condicionado. Tô imaginando como deve ser no verão. A gente suando, esperando a boa vontade do chinês pra ligar o sistema de refrigeração. Uma beleza! Eles alegam que é preciso um controle, por causa do alto consumo de energia do país. Também, com mais de 1,3 bilhão de habitantes... Mas poderiam ser um pouco mais democráticos né? Pelo menos avisar: “amanhã o aquecimento vai ser desligado”. Mas não. É no “tranco” mesmo!

Lembram-se do meu post do domingo retrasado, quando mostrei que amanheceu nevando à beça? Os chineses sabem que foi o último sinal do inverno e na segunda-feira pela manhã já estavam retirando as lonas que protegem os jardins das ruas. Foram os primeiros preparativos para a chegada da primavera. A cidade está mudando de cara e de cor. Já é possível ver os primeiros brotos das árvores se abrindo. Os galhos secos, até bem pouco tempo marrons, começam a se encher com o verde das folhas. O relógio da natureza é realmente perfeito.
O verde começa a aparecer.

E as flores já dão o ar da graça.

Alguns bares e restaurantes já começaram, também, a colocar suas mesinhas nas calçadas. Nada de ficar todo mundo encolhido lá pra dentro. É hora de jogar conversa fora a céu aberto.

Ainda não consigo dispensar as camadas de roupas, ainda mais porque o vento tem andado forte nos últimos dias. Mas também não sou a única. Ainda vejo muita gente de gorro, cachecol.  Tem também aqueles que não estão nem aí para o frio, como algumas chinesas que andam com shortinho e meia-calça.

Mas, viva a primavera! Dizem que é lindo acompanhar o desabrochar das cerejeiras. Então, vou ficar de olho para não perder esse espetáculo e, é claro, postar aqui muitas fotos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Fazendo número num programa da BTV

Ontem o curso de chinês de meu marido nos levou para acompanhar a gravação de um programa da BTVBeijing Television - emissora do governo chinês. Fica a cerca de quatro quilômetros aqui de casa, num prédio moderno, enorme.
A Beijing Television.

Torre da BTV.

Fazendo pose na entrada.

Depois de deixarmos nossas bolsas num armário na portaria, fomos encaminhados ao estúdio. Ele era bem grande, pé direito alto, com inúmeros holofotes e toda a parafernália de iluminação no teto. No centro, um palco redondo e, nas laterais, duas pequenas arquibancadas, cada uma com quatro níveis. No palco uma mesinha e duas poltronas: uma para o apresentador e outra para o entrevistado. Uma assistente de produção colocou duas xícaras de porcelana na mesinha. Provavelmente com chá – apesar de que nem tocaram nela.

Estava "cavando" uma vaguinha de apresentadora!

Pensei que assistiríamos a gravação de um programa de entrevista com participação do público, mas não foi nada disso que aconteceu. Pouco antes de começar, um outro assistente de produção deu algumas instruções para o público. Óbvio que não entendi nada! Ou melhor: entendi quando ele mandou batermos palmas.
Depois de uns 15 minutos de espera, finalmente começou a gravação: “Si, san, er, yi...” 4, 3, 2, 1 e os holofotes marcaram a entrada do apresentador. E tome palmas!  Após uma breve introdução, o rapaz, de terno e gravata, recebeu o convidado: um senhor que aparentava ter uns 60 anos. Mais palmas! Os dois sentaram e a entrevista começou. No fundo do palco um telão mostrava algumas fotos do entrevistado. Algumas, não. Foram apenas quatro! Durante toda a entrevista rolou uma musiquinha de fundo, instrumental, tocada, ao vivo, por um músico que estava posicionado em frente ao palco, mas longe das câmeras.
Eles usavam duas câmeras de cada lado - na diagonal - duas frontais, e uma grua. Produção pequena. Me chamou a atenção o fato do apresentador não usar “ponto eletrônico”. Algo básico hoje em dia na tv. Pra quem não sabe, “ponto eletrônico” é um aparelhinho que é colocado no ouvido do apresentador/locutor/repórter e por onde ele ouve as instruções do coordenador do evento. Parece um aparelho de surdez. Aqui, a comunicação com o apresentador era feita por um dos assistentes que, às vezes, ficava acenando, em vão, para chamar a atenção do apresentador. Duas vezes a gravação foi interrompida para que o assistente passasse instruções ao pé do ouvido do apresentador. Bem arcaico.
Detalhe da "grua".
O entrevistado e o apresentador.
O telão onde exibiam as fotos.
Agora a parte mais engraçada: como a entrevista não tinha fim - durou aproximadamente uma hora e meia - algumas pessoas da plateia começaram a descer das arquibancadas para ir embora. Isso mesmo: no meio da gravação se levantavam e passavam, sem cerimônia, bem na frente de uma das câmeras laterais. Uma loucura. Era até engraçado. E pior que ninguém da produção se preocupou em mandar as pessoas se sentarem. Acho que até eles não estavam aguentando. Os cinegrafistas fixaram suas câmeras e ficaram a maior parte do tempo mexendo em seus celulares! Inacreditável! O único que teve mais trabalho foi o da grua mas, mesmo assim, depois de um tempo ele deixou ela lá no alto, parada, e foi “brincar” com o celular, também.
Sinceramente não entendi o porquê de ter público naquela entrevista. Nossa única participação foi bater palmas! E isso aconteceu duas vezes. Se ao menos as pessoas fossem fazer perguntas ao entrevistado. Mas isso não rolou!
Nossa “guia”, que passou praticamente toda a entrevista “ensinando” chinês para a Gigi, também “jogou a toalha” e fez sinal para irmos embora. Igualzinho aos outros, saímos com a entrevista em andamento. Só que, mais discretos, não passamos na frente das câmeras!
Infelizmente foi só o que conheci da emissora. Gostaria de ter feito um verdadeiro tour pela redação, pelos controles. Mas não sei se eles permitiriam. Nem perguntei. Já estavam todos cansados.
Se a produção de programas por aqui é sempre assim, acho que os chineses precisam de um cursinho de como fazer tv. Mas, apesar de tudo, foi interessante e divertido acompanhar a gravação.
Quem era o entrevistado? Não sei até agora. Nossa guia também não. Ele estava ali falando sobre a vida dele. Vou ficar de olho na tv pra assistir ao programa que, com a edição, deve ficar bem mais curto e menos chato. Ah, e quem sabe me vejo na tv chinesa...batendo palmas!!!!






O metrô de Beijing

Pela primeira vez andei de metrô aqui em Beijing. É limpo, organizado e, é claro, cheio! São 15 linhas espalhadas pela cidade. E ainda tem mais em construção. Mas com tanta gente por aqui, é um sistema de transporte que ajuda, e muito, a diminuir o trânsito nas ruas. Fico imaginando se não tivesse metrô nessa cidade. Seria um caos!
Gigi e Tuninho na entrada da estação.
Pouco antes das roletas somos obrigados a passar com a bolsa por um detector de metais, iguais aos usados nos aeroportos. Segurança é um assunto sério aqui na China.
Os tickets podem ser comprados nos guichês ou nos terminais eletrônicos. Muito parecido com o metrô de Hong Kong. A diferença aqui é o preço. Não importa para onde você vai, a passagem custa 2 RMB por pessoa (R$0,55). Lá em Hong Kong o preço variava de acordo com a estação de destino.
É interessante o vidro que existe entre a plataforma e os trilhos do trem. Não há o risco do passageiro cair nos trilhos se levar um empurrão, por exemplo. Vai é dar de cara no vidro. Evita, também, os suicídios.

Olha a tal porta de vidro. Depois dela estão os trilhos.

Um sistema de alto-falantes avisa, em chinês e em inglês, quando o trem está chegando. As placas também estão em chinês (ideogramas) e em inglês. Dentro dos trens painéis luminosos indicam as estações de parada e em quais é possível fazer a troca de uma linha para a outra. Tudo bem explicadinho.
O único problema é na hora de entrar e sair do trem. Apesar das filas, as pessoas não têm muita paciência e saem empurrando uns aos outros. Você não pode marcar bobeira e ficar olhando pra ontem, ou corre o risco de ser, literalmente, esmagado!

domingo, 18 de março de 2012

Neve, muita neve!

O domingo aqui em Beijing começou com uma grande surpresa. Por volta de 1:30 da manhã começou a nevar forte. Dessa vez ficou tudo branquinho rapidamente. Como “marinheiros de primeira viagem” ficamos admirando o espetáculo. Pensamos até em descer, mas desistimos logo, por causa do frio. O jeito foi abrir a janela da varanda, esticar o braço e deixar os flocos de neve caindo em nossa roupa. Fiquei um bom tempo tirando fotos. Só consegui dormir por volta de 3h da manhã.

Às 8:00 me levantei para olhar lá pra fora. O céu já estava claro e o pátio do condomínio ainda continuava coberto de neve. Só que os caminhos já haviam sido limpos. O sol estava começando a derreter a neve. Acordei a Gigi e o Tuninho para tomar café e ir logo lá pra baixo. A preguiçosa da Amanda não quis levantar da cama.

Lá embaixo nos divertimos. Fizemos “guerra” de neve, a Gigi deitou no chão e fez o anjinho e, é claro, montamos nosso boneco de neve. Fizemos dois pequenos: o Xing e o Ling. Até que ficaram bonitinhos. Teve até chinês depois parando pra tirar foto com eles.

A temperatura lá fora está em torno de 0°, mas com aquela neve toda parece bem mais frio. Nossas mãos viraram pedra, apesar das luvas. Subimos depois de mais ou menos uma hora e meia lá embaixo, porque o Tuninho e a Gigi já estavam congelando. Confesso que também estava com frio, mas aguentava ficar mais tempo. Mas valeu a experiência. Parece banal, mas foi mais um sonho realizado!
Mais ou menos o mesmo ângulo à noite...

...e pela manhã.
Minha linda Gigi toda feliz.

Brincando com a neve.

Fazendo "guerrinha".

Jogando neve para o alto.

Preparando o "anjinho".

Ficou perfeito!

Gigi e o Xing.

Depois com o Xing e o Ling.

Achamos um balde e uma pá, juntamos duas bolas que estavam perdidas e fizemos esse "monstro da neve"

Chutando a bola de neve.



Pegadas na neve.

A gota congelada.




Minha modelo.

Muito linda!

Parece até que é quietinha assim...

Essa foto ficou bonita.

Mais uma com o Papai.

E comigo no meio dos arbustos.

O galã.

Tirando uma "casquinha" com o galã de Beijing!


















sexta-feira, 16 de março de 2012

A maior tela de LCD do mundo.

Estava pra postar há um tempão a foto da maior tela de LCD 3D do mundo! Fica bem aqui ao lado de casa, no shopping The Place. É uma das atrações da noite de Beijing e parada obrigatória dos ônibus de turistas. A cidade tem outras telas de LCD enormes, mas nenhuma como essa.  Veja os números:

·         são 30 metros de largura por 250 metros de comprimento, ou 7.500 metros quadrados.

·         Uma resolução de 4.000 x 2.000 pixels.

·         14.5 milhões de leds.

E tudo em alta definição. Um vídeo frequente é o do fundo do mar, com baleias e peixes passando de um lado para o outro. Tem até sereia. É realmente um espetáculo! Aprecie as imagens abaixo.






quarta-feira, 14 de março de 2012

Andando de riquixá

Ontem, 13 de março, completamos dois meses aqui na China. Já estamos bem adaptados, principalmente ao frio. Hoje a temperatura está por volta de 8 graus e já nem sentimos tanto assim.

Como no dia do aniversário do Tuninho – dia 04 - estávamos em Hong Kong, não comemoramos com os amigos daqui. Então ontem reunimos a turma na pizzaria. No final não faltou o bolinho. Era “bolinho” mesmo, bem pequeno – já viu chinês fazer alguma coisa grande? Ah, tá, a pizza dessa pizzaria é aquela ENORME.
Maridão comigo...
...e com as meninas.

E a hora do parabéns, que foi cantado em português e em chinês.
O detalhe ficou por conta de nosso transporte até a pizzaria. Fomos de riquixá. Eu e a Gigi num e o Tuninho e a Amanda no outro. Foram fortes emoções. O meu “motorista" até que não corria muito, mas não se intimidava com os carros, com os pedestres, entrou na contramão. As meninas já tinham andado de riquixá, mas eu e o Tuninho não. Valeu a experiência. E o melhor: apesar da pizzaria ser pertinho aqui de casa - de táxi levaríamos uns 15 minutos por causa do trânsito do horário (16:30) -chegamos lá em pouco mais de 5 minutos. Esses chineses costumam cobrar 80 RMB aos turistas, mas como viram que “somos daqui”, porque já fomos dando o nosso preço, fizeram a corrida por 15 RMB. Fomos em dois, gastamos 30. Tudo bem que o táxi sairia por uns 12, mas valeu a experiência e a eficiência. E 30 RMB dá menos de R$10,00!!
O motorista do meu riquixá e da Gigi.


No cruzamento, entre carros e bicicletas.


Até na contramão ele entrou.



Tuninho e Amanda levando o bolo.


O riquixá antigo não tinham motor: era uma espécie de carroça de duas rodas puxada por uma pessoa a pé. Esses aqui da China são considerados ciclo-riquixás. É uma bicicleta de três rodas – um triciclo – que o motorista pedala, gerando energia para um pequeno motor elétrico embaixo da caçamba, e que move o veículo. Durante nosso curto trajeto o motorista deu algumas poucas pedaladas. De resto, o riquixá foi andando com a força do motor. Detalhe: antes dos cruzamentos, pra garantir que o motor não falhe no meio da travessia, o motorista dá umas boas pedaladas. Bem interessante.



Pepino do Mar

Mais uma descoberta. No outro dia me deparei com um bicho estranho – dos muitos que já vi por aqui – na peixaria do Walmart. Cheguei a colocar uma foto dele no blog. Olha ela aí embaixo de novo.


No final de semana fomos fazer compras no Carrefour e vi essa coisa estranha novamente. E, em cima, o nome: Sea Cucumber ou Pepino do Mar. São animais marinhos usados na forma fresca ou seca, em culinárias diversas. Fui pesquisar e descobri que o mercado asiático de pepino do mar movimenta cerca de 60 milhões de dólares por ano! Esse bichinho é muito apreciado não só aqui na China, mas também em Hong Kong, Singapura, Taiwan, Malásia, Coréia e Japão.

Na maioria dos pratos o pepino do mar tem uma textura escorregadia. Os ingredientes comuns que acompanham os pratos de pepino do mar incluem melão de inverno, vieiras secas (um molusco marinho), cogumelo Shiitake, e couve-chinesa. Escorregadia? Éka!!

O pepino do mar costuma ser pescado nas grandes barreiras de corais da Austrália, a uma profundidade de até 40 metros.

Essa coisa é considerada uma iguaria por aqui. É caríssima. No carrefou tinha uma bandeja de pepinos do mar sendo vendida pelo equivalente a R$1900,00!! E olha que o sabor é descrito como "de mau gosto e sem graça”. A forma seca também é utilizada na medicina tradicional chinesa.  A crença popular daqui atribui qualidades afrodisíacas para a saúde sexual masculina. Também é considerado um restaurador para tendinite e artrite.

É, vivendo e aprendendo. E cada dia mais achando a culinária chinesa ainda mais bizarra!









segunda-feira, 12 de março de 2012

Macau – parte 2

Macau tem uma grande diversidade de religiões, além do Catolicismo, como o Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Protestantismo e por aí vai. 
4ª parada – Templo A-Ma 

Nossa primeira parada depois do saboroso almoço foi no Templo de A-Ma, dedicado a divindade taoísta Matsu, considerada protetora de pescadores e marinheiros. O nome Macau, dado pelos portugueses a cidade, é derivado da palavra cantonesa “A-Má-Gau”, que significa “Baía de A-Ma”.

Templo de A-Ma. O mais antigo de Macau. Foi construído em 1488.

Gigi esbanjando simpatia.

Sempre as mesmas coisas: muito incenso...


...imagens de Budas...

... e de outras divindades...

Seria essa Matsu?


Bem em frente ao Templo, no Largo do Pagode da Barra, fica o Museu Marítimo de Macau e a Capitania dos Portos. O Museu só fecha às terças-feiras e adivinhem que dia era? Terça-feira!

O Museu estava fechado. Só deu pra ver essa embarcação antiga que estava na parte externa.

Isso me lembra alguma coisa?!

Ele não podia perder essa foto.

5ª parada – Colina da Penha

Ao contrário do Templo, que estava cheio, a Colina da Penha, onde está a Capela de Nossa Senhora da Penha, estava vazia. Apenas algumas noivas e noivos posando para seus álbuns de casamento. A Gigi aproveitou pra tirar uma foto com uma noiva chinesa.

Capela de Nossa Senhora da Penha.

Nossa Senhora.

Noiva posando para fotos.


Gigi com os noivos.


A capela, construída em 1622, é bem pequena e simples. Aproveitei pra rezar um pouco e agradecer por estar ali – viu mãe?

O interior da capela.


6ª parada – Ruínas de São Paulo e Fortaleza do Monte

Uma enorme fachada de pedra foi o que restou da antiga igreja Madre de Deus, construída no século 16 por missionários jesuítas, e que sofreu três incêndios, o último deles em 1835, no qual foi quase completamente destruída. O que restou da igreja é o que hoje chamam de “Ruínas de São Paulo”. Um trabalho estrutural realizado em 1990 impediu que a fachada caísse. O local lembra muito a ladeira do Pelourinho, em Salvador.



Em frente ao que restou da fachada.


Uma estrutura de ferro mantém a fachada segura. 

Lembra o Pelourinho.
A fachada vista lá de baixo.

Ao lado da antiga igreja está a Fortaleza do Monte, de onde os portugueses, em 1622, derrotaram os invasores holandeses. Dezenas de canhões margeiam a fortaleza que abriga o Museu de Macau.

Um dos lados da Fortaleza do Monte.
Um dos muitos canhões usados para expulsar os holandeses.


Fazendo graça.


Placa encravada na muralha.


Série de canhões na parte alta da Fortaleza.

Parte da cidade vista da Fortaleza. Prédios muito velhos em péssimo estado de conservação.


O Museu de Macau.


Detalhe do interior do Museu de Macau.

 
Um dos missionários jesuítas mais importantes da história de Macau e da China foi o italiano Matteo Ricci. Depois de chegar à Macau em 1582, ele recebeu autorização para peregrinar pelo interior da China e foi o primeiro a introduzir o conhecimento ocidental no Oriente.
Estátua de Matteo Ricci, missionário jesuíta.

Frase de Matteo Ricci numa das paredes do Museu de Macau:
"O meu Amigo não é senão a metade de mim mesmo" (1595).

 
7ª parada – Venetian Macao

 
Macau é a Las Vegas chinesa. Os cassinos estão por todos os lados. Por isso, nossa sétima e última parada foi no The Venetian Macau Resort Hotel, no istmo de Cotai, do outro lado da cidade, entre as ilhas de Taipa e Coloane, ligadas por pontes a Macau.
Venetian Macau - Cassino, Hotel e Shopping.

É considerado o maior cassino do mundo.

Muito luxo por todos os lados.

Não pudemos entrar na área de jogos, onde não é permitida a presença de menores de 18 anos. A Gigi me perguntou o que era um Cassino e, da entrada do salão, mostrei pra ela algumas mesas de carteado, assim como alguns caça-níqueis. Não estava dentro do Cassino, mas logo apareceu um segurança chinês fazendo gestos para que nós saíssemos dali.


Ao fundo o salão de jogos.
 
 
O Hotel Cassino, inspirado na cidade italiana de Veneza, é um luxo só. Como não poderia deixar de ser, tem algumas gôndolas em sua decoração. No interior do complexo é possível passear numa delas, levado por um gondoleiro chinês, por um lago artificial. Extravagância chinesa!

 
Quem quiser pode pagar para passear de gôndola pelo canal artificial.
 
 
As gôndolas também estão na parte externa do cassino-hotel.


Uma ponte sobre o canal. Não é a Ponte dos Suspiros.


Praça central imitando a Piazza San Marco, de Veneza. O céu é artificial.

Demos uma voltinha para conhecer as “chiquérrimas” lojas e restaurantes do hotel. Tem até uma churrascaria brasileira, mas o preço é salgado!


O sabor brasileiro está presente.

 
A partir dali não tínhamos mais o transporte da Van. Para voltar ao terminal do ferry pegamos um dos muitos ônibus patrocinados pelos cassinos, que nos deixou na estação. Compramos nossas passagens de volta – dessa vez junto aos “mortais” – e no cair da noite cruzamos o mar de volta a Hong Kong, onde pegamos um táxi até o hotel. Pena que foi um passeio rápido. Vale a pena ficar mais de um dia para poder aproveitar as diversas atrações de Macau e conhecer um pouco dos muitos cassinos da cidade.

Rio Casino. Tinha que ter um Pão de Açúcar ou um Cristo Redentor.

O imponente leão do MGM.


O Sands no final da tarde.

O Galaxy Macau.