sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Muralha, Tumbas, jade e pérolas


Na semana passada fui visitar mais um trecho da Muralha da China. Desta vez estive em Badaling, que é o “passo” mais conhecido e visitado da Grande Muralha. Graças à dica de nossa guia, subimos por um trecho menos procurado. Estávamos num grupo de 13. Subimos tranquilamente pelo teleférico e, lá de cima, estava um lindo dia de sol, pudemos apreciar mais um pedaço da histórica construção chinesa. Enquanto andávamos à vontade pela muralha, dava pra ver que os turistas que optaram por subir pela entrada principal tinham que dividir espaço com centenas de pessoas.

Olha quanta gente lá do outro lado.
 
Como sempre, levei a bandeira do Brasil, só que dessa vez a nova: enorme! Todos ficavam nos olhando. Pra variar, os pedidos de fotos com os chineses foram muitos. E até eu entrei na brincadeira. Ao avistar um grupo de meninas e meninos com uniformes esportivos, pedi pra que tirassem foto comigo. Eles ficaram me olhando, assustados, mas logo toparam. Eram de um time de basquete escolar.

Meus amiguinhos chineses.

Tinham que tirar uma foto com a nossa linda bandeira, não é?
 
Brasileira, com muito orgulho e muito amor!!!

A bandeira fechando a Muralha da China.
 
Mais Brasil!!

Olha que chinesinha linda fazendo pose ao lado de nossa bandeira.

Brasil e a Muralha da China.
 
Essa foto ficou muito legal!!
 
Eu e Linda, a nossa guia. Falava pelos cotovelos!!!
 
A beleza da Grande Muralha.
 
Uma recordação para a vida toda.

Amanda, Gigi e Victória num momento de descanso.
 
As chinesas adoram uma "sombrinha", então peguei
a da guia, pra tirar uma foto.
 
Gigi e Amin. Lindinhos.
 
Numa das torres.

Amanda e uma de suas "fãs" chinesas.
 
Essa foto fica sempre linda, ainda mais
com uma menina assim tão bela.
 
Mais Muralha. 


 
 
Minhas filhotas.
 
Lindas!
 
 
Depois de Badaling fomos conhecer uma fábrica de jade. O jade é uma pedra muito importante na cultura chinesa. É símbolo de felicidade, poder e riqueza.

Na fábrica vimos os artesãos lapidando o jade. É uma arte que costumava passar de pai para filhos, mas que está acabando por aqui. Agora as pessoas estão sendo treinadas para o ofício, já que os jovens não se interessam mais por seguir os passos dos pais. Uma tradição que, segundo a guia da loja, pode colocar em risco o futuro da arte com o jade. Mas certamente os chineses vão dar um jeito pra que isso não aconteça.

Artesã lapidando uma peça de jade.

Simulação de como a lapidação era feita na época em que
não havia energia elétrica. A "máquina" funcionava
com a ajuda dos pedais, como nas máquinas de costura antigas.

Dentro da loja de jade.


A fachada da loja/fábrica.

 
Depois da visita a fábrica de jade – onde também aproveitamos para almoçar – fomos até as Tumbas Ming, localizada em Changping, cidade que fica a cerca de 44 quilômetros  do centro da capital, Beijing. Nela estão enterrados os corpos de 13 dos 16 imperadores da dinastia Ming. As tumbas são consideradas Patrimônio Cultural da UNESCO.

Eu e Amin de chapéu de sombrinha.
Atrás, a Porta do Favor Eminente, na frente do primeiro
dos três pátios que levam aos túmulos imperiais.
 

Visitamos o complexo das tumbas do imperador Yongle, local chamado de Chang Ling. Esse foi o primeiro túmulo a ser construído, e é o maior de todos. Mas ele é cercado por um grande mistério: a câmara mortuária, onde estariam enterrados o imperador, suas esposas e 16 concubinas, nunca foi escavada.  As câmaras mortuárias estariam escondidas, sob a montanha que se eleva atrás da chamada Torre dos Espíritos 

Em frente a um tipo de altar onde são feitos pedidos aos espíritos.
Ao fundo, a Torre dos Espíritos, que marca a entrada
para a câmara mortuária.
 
Túnel de acesso a Torre dos Espíritos.
 
 
Essa grade impede o acesso a montanha que existe atrás da
Torre dos Espíritos. Embaixo dela estariam as câmaras mortuárias.
 

Uma vez assisti a um programa no National Geographic, que falava sobre as Tumbas Ming. Ele mostrava que justamente sob essa montanha atrás da Torre dos Espíritos existe uma enorme cidade subterrânea, onde estariam as câmaras mortuárias e parte da riqueza do imperador.  
 
Um detalhe cruel dessa parte da história dos imperadores da China: as concubinas eram mortas – tinham o pescoço cortado – para serem enterradas juntamente com o imperador.  Quem devia gostar disso era a imperatriz que, em vida, tinha que se submeter às “puladas de cerca oficiais do marido”. A imperatriz não podia reclamar de nada: era obrigada a ficar quietinha. Quando ela morria, então tinha seu corpo enterrado junto ao do imperador.  

Yongle foi o terceiro imperador da Dinastia Ming, e chegou ao poder depois de tirar do trono o imperador Jianwen. Seu nome de nascença era Zhu Di e foi coroado imperador em 1402, aos 42 anos. Ambicioso, transferiu a capital do país de Nanjing para Beijing, onde mandou construir o Palácio Imperial, Cidade Proibida. Em 1409, seguindo instruções dos mestres do Feng Shui, Yongle decidiu pela construção de seu mausoléu. A obra levou cinco anos para ser concluída. Yongle morreu e foi enterrado em 1424.

Estátua do Imperador Yongle, no Templo do Hall do Favor Eminente.

O Templo é sustentado por enormes colunas de cedro.

Essa coroa que está em exposição no Hall do Favor Eminente foi
retirada das escavações das tumbas de Ding Ling.
Ela foi usada por várias imperatrizes.
 
 
Hall do Favor Eminente visto da Torre dos Espíritos.
 
Diz a lenda que o corpo do Imperador passou por esse arco
e que quem cruza por ele, na ida, corre o risco de não voltar.
Os meninos não levaram fé nessa história.
Na volta, nossa guia nos fez passar por ele. Mulheres passando primeiro a perna direita, sem pisar
no degrau, e dizendo em chinês: "Eu voltei (Wo hui lai le)";
os homens passando a perna esquerda primeiro e falando
a mesma frase. Por via das dúvidas, todos nós cruzamos o arco.


Mas o quê leva os chineses a manter esses locais fechados? Em 1957, arqueólogos terminaram as escavações nas tumbas Dingling – localizada na província de Shaanxi, única tumba explorada até hoje - mas foi um trabalho mal feito, e muitas das relíquias foram perdidas. Depois, em 1966, os chamados Guardas-Vermelhos, simpatizantes de Mao Tse Tung, pilharam algumas das tumbas abertas. Após a morte de Mao, em 1979, os diversos Governos da China resolveram proibir qualquer escavação nos sítios arqueológicos. A ordem é manter essa parte da história intocável. 

Será que um dia os chineses vão se interessar em abrir essas tumbas e mostrar ao mundo parte de sua história? Novamente não acredito que eles não estejam, nesse exato momento, cavando aqui e ali, descobrindo um pouco mais sobre parte do passado deles. Eles podem é não querer dividir, agora, essa descoberta com o mundo, mas certamente estão bem perto, ou já lá dentro das tumbas. Segredo de Estado, eu diria.

Mapa das Tumbas.
  

Depois das tumbas fomos ver uma fábrica de pérolas. Na verdade não era uma fábrica, mas uma loja que, pelo visto, só vende para turistas. Os preços, é claro, estavam bem mais salgados do que aqueles que costumamos pagar no Hong Qiao, o Mercado das Pérolas, aqui em Beijing 

Interessante foi ver uma ostra de água doce: dentro dela, várias pérolas. Já as ostras do mar carregam apenas uma pérola cada, por isso são as mais caras.

Abrindo a ostra.

Eram cerca de 25 pequenas pérolas de água doce.
 

Guia da loja falando sobre os diversos tipos de pérola.

Algumas ostras expostas num pequeno lago na entrada da loja.
 
Essa pintura da Imperatriz Cixi está exposta na entrada da loja/fábrica de pérolas.
Ela costumava usar o pó de pérola no rosto. Dizem que ela era uma das
mulheres mais bonitas de sua época. Sei não...
A loja vende, além de joias, produtos feitos das pérolas que são
considerados excelentes para o tratamento da pele.
 

Nosso passeio turístico só terminou no finalzinho da tarde e valeu a pena. Adorei conhecer um pouco mais sobre a cultura chinesa. Uma cultura tão grande como esse país que se considerava o centro do mundo – Zhong Guo, como eles chamam a China, quer dizer, País do Meio. Pode parecer que já conheci muita coisa por aqui, mas ledo engano: estou bem longe de chegar à metade!

domingo, 26 de agosto de 2012

Aniversário da Amanda

Dia 26 de agosto: minha querida filha Amanda completa 17 anos! Parece que foi ontem que ela nasceu, pequenininha, cabelo clarinho, clarinho, olhos azuis.
Você, filha, foi a realização de um sonho. E ao olhar pra você hoje, depois de todo esse tempo, vejo que valeu a pena e ainda vale, qualquer sacrifício que eu e seu Pai fizemos, e fazemos, para te deixar feliz. Se nem sempre conseguimos te agradar, não fique triste: pode ter certeza de que buscamos o melhor. E apesar de algumas vezes ser um pouquinho cabeça dura e teimosa, você nos enche de orgulho por ser uma menina estudiosa, responsável, educada.
Filha, você sabe que tem em casa três pessoas que te amam incondicionalmente: o Papai com jeito de durão, mas de coração mole, mole pela filha; a irmã pentelhinha que se espelha em você em tudo e te idolatra; e a Mãe aqui que fica no teu pé, é chata, mandona, mas com quem você sempre acaba conseguindo "quase" todas as coisas, né? Te Amamos muito e conte conosco, sempre.
Felicidades e sucesso em cada momento de sua vida. Aproveite cada momento dela com sabedoria! Lute e busque a realização de seus sonhos! Torná-los realidade, na maioria das vezes, só vai depender de você! Beijinhos de todos nós.


26 de agosto: 17 anos da Amanda!!!

domingo, 19 de agosto de 2012

Visitando o mundo sem sair da China


Hoje viajamos pela Itália, França, Grécia, Tailândia, Índia, Rússia, Estados Unidos e outros países. Demos uma pequena volta no mundo sem sair aqui da China. Como? Visitamos o The World Park in Beijing – Shi Jie Gong Yuan - um parque aqui da capital que tem réplicas – chinês adora isso – de maravilhas feitas pelo homem e pela natureza em quase todo o mundo. São 106 atrações de 14 países espalhadas por 46 mil metros quadrados. Fica no distrito de Fengtai, a cerca de 16 quilômetros do centro de Beijing. Como o dia estava bem quente, optamos por alugar dois carrinhos para andar pelo parque. Conseguimos conhecer o local em cerca de 3 horas. Foi bem interessante. Mas senti falta de nosso Cristo Redentor. Quem sabe num futuro próximo eles não dão uma renovada no local e incluem nossa maravilha?
Portão de entrada do Parque.

Logo na entrada uma representação, em tamanho original,
de um jardim italiano.

O jardim visto do alto.

Muitos casais aproveitam o local para tirar suas
fotos de casamento.

Ao lado da "Venus de Milo".

 
"David", de Michelangelo.


A "Torre Eiffel" vista lá de cima dos jardins italianos.

Andando pelo parque. Quem quiser também
 pode ir de charrete.

"Taj Mahal, Índia".

"Portão dos Jardins da Babilônia", atual Iraque.

 
"Altar de Borofudur, Indonésia".

 
"Ruínas de Persépolis, Irã".

Claro que não podia faltar ela...

" A Muralha da China"

 
"Angkor Wat, Cambodja".


"Shwe Dagon Pagoda, Rangoon, Burma".

"Grande Palácio da Tailândia".


"Pirâmide do Egito".

"A Esfinge".

"Templo de Abu Simbel, Nubia, Egito".

 
"Templo de Karnak ou Amen.Ra, Egito".

A foto que não podia faltar.

Gigi também aproveitou.

Mais uma noiva.

"O Opera House e a ponte de Sidney, Austrália".

"A ponte de Sidney".

 
"Obelisco de Washington, EUA".

"Congresso Americano".
" A Casa Branca, Washington, EUA".

"New York, com as Torres Gêmeas".


 
" A Estátua da Liberdade, New York, EUA".

"Grand Canion do Colorado".

"A Golden Gate, San Francisco, Califórnia, EUA".


"Pirâmide do México".


 
" A Torre Eiffel, Paris, França".


 
"O Arco do Triunfo, Paris, França".

"A Catedral de Notre Dame, Paris, França".


 
"A Torre de Londres, Inglaterra".

"A Torrre, mais de pertinho".

"Stonehenge, Wiltshire, Inglaterra".

"Segurando a Torre de Pisa, Itália".


Praça de San Pedro, Vaticano".

"O Coliseu, Roma, Itália".

"A loba amamentando Rômulo e Remo, Roma, Itália".

"A Acrópolis, Atenas, Grécia".

Sempre sonhei em ir à Grécia, então...


"O Cavalo de Tróia".

 
"O Farol de Alexandria, Egito".

 
"Castelo Neuschwanstein, Alemanha".

 
"A Praça Vermelha, Moscou, Rússia".

Mais da "Praça Vermelha".

 
Gigi dirigindo o carrinho.

 
Jogando um pouco de peteca.

Momento de descontração entre pai e filhas.

Momento de chamego entre mãe e filhas.

Paradinha básica para a foto com a chinesa.